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Adaptando ao novo normal

Paulo César de Oliveira
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Apesar de todos os problemas criados pela pandemia para o setor do varejo, que se viu obrigado a modernizar sua forma de atuar, com uma rápida digitalização de suas atividades, Vander Giordano (foto), vice-presidente de Compliance e Intitucional do Grupo Multiplan, acredita que, superada esta fase de insegurança vivida pelo consumidor, e para isto a vacinação em massa é essencial, as atividades do setor voltaram a normalidade. “Na essência o consumidor não vai mudar. Pessoas gostam de ver e de serem vistas”. A declaração foi durante o Conexão 20/21. Para ele, vendida a fase do medo, os shoppings voltarão a ter movimentação de consumidores, com a tecnologia sendo um completo ao consumo. Para Rodolfo Nejm, vice-presidente do Grupo Super Nosso, esta tecnologia foi fundamental para o setor supermercadista. Segundo ele, num primeiro momento houve a preocupação com a possibilidade do desabastecimento diante da grande procura dos consumidores, mas que esta desconfiança foi logo superada, mas o consumidor passou a adotar nossos hábitos de consumo e mudou sua forma de comprar. A mudança do consumidor, que já era uma realidade mundial, foi acelerada diante da pandemia, obrigando os supermercados a se adaptarem às novas ferramentas de consumo. O e-commerce, ganhou um grande impulso e apresentou um crescimento de 1000% nas vendas pela plataforma do Super Nosso. Nejm acredita que a tendência de compra online vai se fortalecer, obrigando o setor de varejo a promover inovações em sua atuação. Em sua participação no Conexão, Rodolfo Nejm anunciou que até o final deste semestre estará concluída a transferência das 16 lojas do Carrefour Bairro para bandeira do Super Nosso, numa parceria inédita no mundo. Paulo Solmucci, presidente executivo da Abrasel- Associação Brasileira de Bares e Restaurantes- destacou em sua participação no Conexão as enormes dificuldades enfrentadas pelos bares e restaurante em todo o país que tiveram uma queda de 36% em suas atividades no ano passado. Ele atribui à falta de padrão das ações de combate à pandemia em todo o país grande parte das dificuldades enfrentadas pelos empresários. Para ele, a partir de março, quando a vacinação tiver avançado, deverá começar a recuperação mais consistente do setor que, poderá apresentar um crescimento de 10% este ano. 

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