O ministro da Fazenda, Fernando Haddad(foto/reprodução internet), apresentou um pacote de contenção de gastos com impacto estimado em R$ 70 bilhões nas contas públicas até 2026. Segundo integrantes do governo Lula, a economia prevista é de R$ 25 a R$ 30 bilhões em 2025, aumentando para R$ 40 bilhões em 2026. O detalhamento das medidas será divulgado após a Cúpula do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.
Entre as principais propostas, destaca-se a limitação do ganho real do salário mínimo, alinhando a política de valorização às regras do arcabouço fiscal. Atualmente, o teto para expansão das despesas públicas varia entre 0,6% e 2,5% ao ano. Caso mantida a regra vigente, o salário mínimo teria um ganho real de 2,9% em 2025 e acima de 3% em 2026, conforme o crescimento do PIB. Essa valorização superior ao ritmo de expansão do arcabouço poderia gerar pressões fiscais, resultando no achatamento de outras despesas obrigatórias. O governo busca, com essas ações, evitar desequilíbrios e garantir o cumprimento das metas fiscais.
