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Alta do PIB

Paulo César de Oliveira
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Para muitos analistas, a performance da economia brasileira se deve a reformas promovidas por governos anteriores. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9% em 2023, três vezes o previsto no início do ano, e somou R$ 10,9 trilhões, resultado que recolocou o país entre as dez maiores economias do planeta. O agronegócio teve expansão recorde e impulsionou o Produto Interno Bruto (PIB) — em 2024, deverá ocorrer o inverso. O consumo das famílias também subiu no ano passado. E o PIB per capita teve aumento real, de 2,2%, alcançando R$ 50.194. Em decorrência das reformas levadas a efeito no governo Temer e Bolsonaro, o desempenho do primeiro ano de Lula no atual mandato foi superior aos anos inaugurais de Jair Bolsonaro, Michel Temer e do segundo mandato de Dilma Rousseff.

Reflexos da alta do PIB 

Ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman (foto/reprodução internet), avalia que a economia brasileira pode passar a enfrentar problemas com a inflação se mantiver um ritmo de crescimento superior ao seu Produto Interno Bruto (PIB) potencial. Para ele, “se a gente continuar crescendo 3% ao ano (o PIB cresceu 2,9%), vamos ter alguma dificuldade com pressão inflacionária”. Nas contas de Schwartsman, a capacidade de o país crescer sem gerar inflação está entre 1% e 1,5%. Para 2024, ele espera um crescimento de 1,5% a 2%.

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