Quem mora de aluguel deve sentir mais aumento de preços. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel residencial, ganhou força na segunda prévia de janeiro, segundo dados divulgados nessa terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador ficou em 0,83%, ante 0,5% no mesmo período de dezembro. De acordo com a pesquisa, ficaram maiores as taxas dos três componentes do índice. No atacado, a inflação dobrou, de 0,41% para 0,82%, puxada pelas altas nos preços do milho (4,94%), do tomate (23,78%) e da soja (1,28%). Na construção, o indicador passou de 0,17% para 0,27%, refletindo as altas de 0,47% nos preços dos materiais e de 0,08% na mão de obra. Os preços ao consumidor, por sua vez, foram os que mais subiram, com taxa de 1,1%, ante 0,89% em dezembro. A maior influência de alta veio das tarifas de ônibus urbano, que ficaram em média 2,55% mais caras. Também pesaram as altas de 23,78% no tomate, de 1,24% na tarifa de eletricidade residencial, de 23,57% na cebola e de 1,03% em plano e seguro de saúde.