O avanço do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre do ano (sobre o anterior) foi de 7,7%, um pouco menor do que tinha sido cravado na expectativa dos analistas. O número em si seria considerado excelente caso não fosse obtido a partir de uma base deteriorada. Por isso mesmo, não deve ser encarado, ainda, com a perspectiva de uma recuperação firme que consolide avanços no ramo da economia. Ao que tudo indica esse resultado advém do auxílio emergencial (no total de R$275 bilhões) garantindo e ampliando o fluxo do consumo. A agropecuária, nosso maior potencial econômica, em sua entressafra, não ajudou a construir essa elevação do PIB. Outra boa notícia é que o consumidor entendeu o momento de crise e adotou um comportamento conservador ao destinar uma parte de seus ganhos para a poupança.