O Ministério da Fazenda, que tem à frente o ministro Fernando Haddad(foto/reprodução internet) recebeu 113 pedidos de autorização de 108 empresas para atuar no mercado de apostas esportivas no Brasil, incluindo a Caixa Loterias, subsidiária da Caixa Econômica Federal. Esse volume superou as expectativas iniciais do governo, que agora prevê uma arrecadação de até R$ 3,4 bilhões em 2024, caso todas as empresas cumpram as regras estabelecidas. Inicialmente, a previsão era de R$ 728 milhões.
O valor estimado provém das outorgas que as empresas pagarão, custando R$ 30 milhões cada e válidas por cinco anos. A partir de 2025, a União começará a recolher impostos sobre essas operações, com uma arrecadação anual potencial de R$ 12 bilhões, dado o rápido crescimento do setor no país.
Grandes emissoras, como Globo, SBT e Band, estão se preparando para lançar suas próprias plataformas de apostas, entrando em um mercado que movimenta R$ 50 bilhões por ano. No entanto, esse crescimento também tem um lado sombrio: nos 12 meses entre junho de 2023 e junho de 2024, os brasileiros perderam R$ 23,9 bilhões em apostas.
