Com o estrangulamento das contas do Estado, governo de Minas está prevendo que se a reforma da Previdência não for votada dentro do tempo previsto, até o final de setembro, além de outros projetos considerados emergenciais, a situação ficará ainda mais grave. O secretário-Geral do governo de Romeu Zema, Mateus Simões (foto), acredita que “nós temos condição de, no próximo mês, cumprir com o pagamento dos servidores com uma escala parecida com a que foi realizada nesse mês, mas o mês de outubro é de desafios bem maiores. Eu não vejo nenhuma perspectiva de que a gente consiga colocar o salário dos servidores em dia, pagando a todos no quinto dia útil, sem que a gente aprove a reforma da Previdência, a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal e as privatizações.” Pelas suas contas, um mês de atraso na votação pode significar R$ 150 milhões em prejuízos para os cofres públicos.