O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) manteve-se praticamente inalterado de abril para maio de 2020, passando de 34,5 para 34,7 pontos. Com isso, o ICEI se mantém no menor patamar já registrado. A pesquisa foi divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. Abaixo de 50 pontos, a indicação é de falta de confiança. Segundo a CNI, quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança. “O ICEI traduz a falta de confiança do empresário decorrente da forte contração da atividade e elevada incerteza em razão da pandemia de covid-19. A falta de confiança contribui para a paralisação dos investimentos e dificulta a recuperação da atividade econômica”, diz a CNI.
Condições atuais
O Índice de Condições Atuais, que reflete como evoluiu as condições correntes das empresas e da economia brasileira na visão dos empresários, recuou 8,9 pontos em maio, para 25,2 pontos. Segundo a CNI, o índice é o menor já registrado e revela piora significativa das condições atuais de negócios em maio. A CNI acrescentou que índice manteve trajetória de queda verificada desde fevereiro, acumulando recuo de 33,8 pontos no período. Já o Índice de Expectativas, que reflete as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses, aumentou 4,8 pontos em maio, para 39,5 pontos. Apesar do aumento, o índice permanece distante da linha divisória, o que revela pessimismo dos empresários. Para produzir o ICEI, a CNI coletou amostra de 1.370 empresas, sendo 554 de pequeno porte, 514 de médio porte e 302 de grande porte. O período da coleta foi de 4 a 8 de maio de 2020.