Ah, leitor, tem algo cheirando a esgoto institucional. O enredo é claro como tempestade anunciada: Aílton Aquino (foto: Redes Sociais), diretor do BC que internamente simpatizou com a compra do Master pelo BRB, vai para a acareação convocada por Toffoli — justamente ele, sempre disposto a “reinterpretar” a realidade para favorecer amigos influentes. Não por acaso, seu mentor espiritual atende pelo nome de Gilmar. Enquanto isso, Renato Gomes, que barrou o negócio, sai de cena. Coincidência? Só para quem ainda acredita em contos de fadas republicanos. Toffoli tenta construir uma narrativa para desmoralizar a liquidação do Banco Master e, quem sabe, abrir caminho para salvar o amigo Vorcaro. É engenharia jurídica com cheiro de carpintaria política. Ou, como Shakespeare sussurrou do fundo dos séculos, “há algo de podre no Reino da Dinamarca”. Aqui, o reino tem CEP brasileiro – e o apodrecimento já virou política de Estado.
Assim é, se lhe parece ser












