A divulgação da ata do Copom pelo Banco Central, está gerando expectativa no governo, no setor empresarial, financeiro e político. Para Paulo Casaca (foto/reprodução internet), economista da Associação Comercial e Empresarial de Minas – ACMinas, a ata do Copom deve vir realmente com um teor mais suave. Segundo ele, o comitê parece estar dividido com relação ao início do ciclo de queda da Selic. Ele disse que acredita “que já há espaço para o início do ciclo de queda da Selic. A inflação está desacelerando e as expectativas de inflação, captadas pelo Boletim Focus, do Banco Central, estão recuando há semanas. Porém, ainda não é possível cravar que na próxima reunião, em agosto, o Copom comece a reduzir os juros”. Amanhã está marcada uma reunião do Conselho Monetário Nacional para debater a meta de inflação de 2024 e 2025.
Ata do COPOM
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve a Selic inalterada em 13,75% ao ano, mostrou que os diretores do Banco Central (BC) divergiram sobre como deveriam sinalizar os próximos passos. A avaliação da maioria foi de que com a continuidade do processo de inflação os impactos sobre as expectativas podem permitir uma queda de 0,25 ponto percentual no próximo encontro, em agosto. Entretanto, a posição unânime é de que é necessária maior reancogarem das expectativas longas para o início do processo de cortes.
