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Aumento de produção na maioria dos locais pesquisados

Paulo César de Oliveira
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O crescimento de 2,3% na produção industrial em dezembro de 2016, frente a novembro, reflete aumentos no ritmo da atividade em dez dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que detalhou ontem os dados regionalizados do levantamento já divulgado a nível nacional na semana passada. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional (PIM-PF, na série com ajuste sazonal), o principal destaque entre os dez locais com incremento da produção foi o avanço de 12,4% anotado no Ceará, o que eliminou a perda de 8,4% acumulada entre agosto e novembro. Os dados do IBGE indicam que o Rio Grande do Sul (6,3%), Espírito Santo (5,1%), região Nordeste (4,9%) e Santa Catarina (3,6%) também assinalaram crescimento acima da média da indústria, que foi de 2,3% nos 14 locais envolvidos na pesquisa. Minas Gerais fechou dezembro com sua produção crescendo os mesmos 2,3% da média nacional. Também fecharam com resultados positivos, embora abaixo da média de 2,3%, Goiás (1,4%); Bahia (1,4%); Paraná (0,8%); e Pernambuco (0,6%).

 

Números negativos

Entre os quatro estados que encerraram dezembro com queda na produção industrial frente a novembro, portanto na serie livre de influências sazonais, aparecem o Amazonas, que, ao terminar o mês com retração de 2%, apresentou a queda de maior magnitude, e São Paulo (-1,5%), ambos com os resultados negativos mais acentuados entre novembro e dezembro e revertendo o crescimento verificado em novembro, quando cresceram, respectivamente, 4,1% e 1,4%. As demais taxas negativas ficaram com o Rio de Janeiro (-0,9%) e Pará (-0,7%). Na comparação com dezembro de 2015, série com efeito sazonal, o setor industrial mostrou redução de 0,1% em dezembro de 2016, com seis dos 14 locais pesquisados apontando resultados negativos.Bahia e Goiás apresentaram recuos mais intensos, com respectivamente -9,3% e -9,0%. Completam o quadro de resultados negativos Mato Grosso (-2,3%), a região Nordeste (-0,8%), São Paulo (-0,6%) e Rio de Janeiro (-0,4%).

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