As tarifas de Donald Trump (foto/reprodução internet) sobre carros e autopeças expuseram a fragilidade da engrenagem global que sustenta a indústria. Montadoras como a Toyota ainda suportam o peso, mas milhares de fornecedores menores, como os responsáveis por pistões, chicotes e peças invisíveis ao consumidor, operam no limite. Sem caixa para transferir fábricas ou modernizar linhas, muitos encaram a ameaça dupla: tarifas que corroem margens e a transição para veículos elétricos, que exigem menos componentes mecânicos. A espinha dorsal da cadeia automotiva, feita de pequenos e médios fabricantes, corre o risco de se partir sob o choque das políticas protecionistas e da mudança tecnológica.