Entre restrições de um lado e barreiras do outro, o minério de ferro vê seu espaço encolher. Os preços da commodity iniciaram a semana em queda, refletindo as incertezas do mercado diante dos cortes de produção de aço na China e das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos. O contrato de maio na Bolsa de Dalian teve baixa de 0,71%, enquanto o preço da tonelada na Bolsa de Cingapura caiu para menos de US$ 100. O governo chinês, que enfrenta desafios econômicos, promete medidas para impulsionar o crescimento, mas, por ora, mantém a política de redução da produção de aço bruto. Já nos Estados Unidos, Donald Trump (foto/reprodução internet) segue apostando no protecionismo e prepara tarifas de 25% sobre todo o aço importado, o que não deve facilitar o cenário global.
Avanço da criptomoeda
O setor financeiro analisa com ressalvas a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de assinar a ordem executiva para criar uma reserva estratégica de Bitcoin, composta por ativos apreendidos pela Justiça. O governo busca consolidar o país como referência global em criptomoedas, comparando a iniciativa a uma versão digital de Fort Knox. Os EUA já possuem cerca de 200 mil bitcoins, avaliados em US$ 17,5 bilhões. A medida inclui a criação de uma reserva para outros criptoativos, sob gestão do Tesouro. Trump reforçou seu compromisso com o setor, acusando a gestão Biden de prejudicar a indústria e prometendo tornar os EUA a “capital mundial das criptomoedas”.
