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BDMG reduz juros para financiar desenvolvimento de Minas

Paulo César de Oliveira
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O presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Marco Crocco (foto), anunciou nessa quarta-feira a redução de taxas de financiamento para as empresas no estado. A iniciativa tem o objetivo de estimular a economia por meio da atividade empresarial, além de contribuir para a geração de emprego e renda. A medida faz parte do Programa Mais Investimentos, criado pelo Governo de Minas Gerais visando movimentar a economia do estado e gerar novas oportunidades de emprego. As primeiras ações no âmbito do programa foram anunciadas em março último pelo governador Fernando Pimentel. Entre elas, está a criação de fundos estaduais, por meio de projetos de lei já enviados à Assembleia Legislativa, para captar recursos destinados a investimentos, e a renegociação de dívidas de contribuintes com o Estado.

 

Melhoria na gestão permitiu redução

Nessa nova frente, anunciada ontem, serão 30 produtos com redução de juros, que alcançarão todos os segmentos de atuação do BDMG: micro, pequenas, médias e grandes empresas. Estão estimados, para este ano, mais de R$ 1 bilhão para financiamento de itens com queda nas taxas, sendo R$ 772 milhões com recursos próprios do BDMG. A previsão é atingir cinco mil clientes do banco, especialmente nas linhas de inovação, modernização tecnológica, economia verde, desenvolvimento regional, micro e pequena empresa. Em média, a redução das taxas será de 4,5 pontos percentuais ao ano para os novos contratos. Destaca-se a diminuição de taxas de produtos como o Geraminas Social, destinado a regiões com baixo IDH-M, que foi de 1,69% para 1,55% ao mês, o Geraminas, com foco em capital de giro, que foi de 1,89% para 1,71% ao mês, além do Minas Criativa, para o fomento da economia da cultura e conhecimento, que terá a partir de agora taxa de 1,60% ao mês. De acordo com o presidente do BDMG, Marco Crocco, os principais fatores que permitiram a redução das taxas foram a priorização de produtos relacionados à estratégia do banco – e, consequentemente, alinhados à política de desenvolvimento do Estado; as captações feitas pelo banco com custos mais baixos; a redução de despesas internas e o aumento da previsão de desembolso para este ano, tornando possível a redução do spread, além da queda na Selic, cuja redução está sendo integralmente repassada pelo BDMG. “Nós tomamos uma atitude de reduzir nossas taxas de juros em função dos ganhos de eficiência que tivemos, além de uma melhor captação no mercado. Estamos repassando isso integralmente ao mercado porque entendemos que, nesse momento em que o nível de atividade econômica está baixo, cabe ao Estado gerar maior facilidade para que o setor empresarial venha ao BDMG, pegue financiamento e invista em Minas Gerais, propiciando assim uma geração de renda e emprego”, ressaltou Crocco. Segundo o presidente da instituição, o desembolso do banco este ano deverá chegar a R$ 1,55 bilhão, ante R$ 1,4 bilhão em 2018.

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