Brasil não conhece seu potencial mineral

O presidente do Conselho Diretor do Ibram, Wilson Brumer (foto), irá em março para a reunião do setor mineral no Canadá, disposto a trazer a experiência de pesquisa adotada pelo país para o Brasil. A ideia, segundo Brumer, é a de criar uma bolsa para exploração mineral, investir na pesquisa para que o país conheça o seu potencial. Brumer entende que o Brasil está muito atrasado em pesquisa e o modelo adotado no Canadá e na Austrália poderia também ser adotado no país. Ele já tem mantido algumas conversas com empresários do setor e pretende ampliar esse contato no encontro em março. O Ibram, que realiza a Exposibram, o maior evento do setor no país, de dois em dois anos em Belo Horizonte, escolheu Belém para sediar o evento deste ano. Esta é uma forma de aproximar o setor da sociedade, filosofia adotada por ele desde que assumiu o cargo. Além disso, o Pará é um estado onde a mineração está muito presente e é natural que o evento aconteça lá. O evento também deve ser realizado na Bahia e no Centro-Oeste, além de Belo Horizonte, que continua no calendário da entidade de dois em dois anos.