O preço do café pode chegar à mesa do consumidor entre 35% e 40% mais caro até o fim de setembro. Entre os fatores da queda da produtividade estão às condições climáticas adversas e a maior demanda do mercado externo, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). O diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio (foto), entende que “há uma soma de fatores como não se via desde o início da década de 1990. O dólar está extremamente alto, o que, ao mesmo tempo que eleva os custos de produção, amplia a demanda externa (ao tornar o produto brasileiro financeiramente mais atraente). Além disso, após colhermos uma excelente safra em 2020, a produção, que este ano já seria menor, foi prejudicada pela falta de chuvas e por sucessivas geadas”. (Foto reprodução internet)