Um provável calote de mais de R$200 bilhões em precatórios federais (disputas judiciais perdidas pelo governo) está movimentando a indústria que negocia ativos em situações especiais. O montante corresponde ao que deve se acumular até 2026, após a aprovação, no ano passado, da PEC que estabeleceu um limite anual de gasto do governo com esses compromissos, conforme estudo feito pela própria Câmara dos Deputados. Agora, o mercado que negocia créditos com problemas aguarda detalhes sobre o uso dos precatórios como “moeda” para pagamento de outorgas de concessões, em privatizações, aquisições de imóveis e quitação de dívida ativa. Como a regra de utilização não é ainda totalmente clara, o sócio da Jive, Guilherme Ferreira (foto) explica que algumas negociações têm acontecido com condicionantes. (Foto reprodução internet)