O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho (foto), está prevendo uma redução entre 12% a 15% na carga média de energia gasta pelos consumidores do estado. A Cemig tenta, junto ao governo federal, um financiamento emergencial para enfrentar os efeitos impostos pelo aumento na quantidade de devedores. Segundo Reynaldo, cerca de 20% dos valores oriundos das contas de luz são direcionados ao custeio da distribuição de energia. O restante, por sua vez, serve para cobrir encargos e a transmissão. Por isso, segundo Passanezi, a inadimplência e a redução no consumo geram dificuldades ao setor, principalmente quando é somada a redução da carga e o aumento da inadimplência,” vemos que não sobrou nada para a distribuição. A queda foi maior que os 20% destinados a esse fim”. Para cortar custos, a Cemig abriu um plano de Desligamento voluntário.