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Cenário mais complexo do que se previa

Paulo César de Oliveira
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 O economista Vinicius Alves (foto/reprodução internet), macro estrategista-chefe da corretora Tullett Prebon Brasil, acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), provavelmente, precisará aumentar a taxa Selic nas reuniões de 17 e 18 de setembro ou nas seguintes. Alves projeta um aumento de 0,25 ponto percentual, elevando a taxa de 10,5% para 10,75% ao ano. Na última sexta-feira, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, indicou que qualquer ajuste na Selic será feito de forma gradual.

Apesar dos leilões de câmbio realizados pelo BC, o dólar encerrou a semana em alta. Alves ressalta que Gabriel Galípolo, atual Diretor de Política Monetária, tomou a decisão de intervir no câmbio, o que gerou especulações sobre o BC estar tentando controlar o valor da moeda sem recorrer a aumentos expressivos de juros. Embora o BC sempre afirme que não defende um nível específico de câmbio e que o mercado deve ser livre, essa intervenção levanta dúvidas. Alves sugere que pode ter sido apenas uma coincidência infeliz. Se o BC realmente está tentando equilibrar o mercado sem afetar a Selic de forma significativa, isso pode indicar um cenário econômico mais complexo do que o inicialmente previsto, com implicações para a confiança do mercado e a estabilidade econômica do país. 

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