O secretário-adjunto de Fazenda, Luiz Cláudio Lourenço Gomes (foto), esteve ontem na Assembleia Legislativa falando sobre a situação da Codemig, empresa que o governo pretende privatizar. Luiz Cláudio disse que o governo conseguiu regularizar os passivos da companhia, aproveitando a liquidez gerada pelo não pagamento da dívida pública com a União, garantido por liminar do Supremo Tribunal Federal. Além disso, falou que “a receita cresceu mais que as despesas, mas de maneira insuficiente para cobrir o déficit. O futuro do Estado depende do equacionamento da dívida pública. E o Estado precisa de ativos para isso”. O diretor-presidente da Codemig, Thiago Coelho Toscano, disse que a empresa atua em muitas áreas e presta serviços que não são essenciais, como a administração do Expominas, do Grande Hotel de Araxá e do Centro de Cultura Itamar Franco, que abriga a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a TV Rede Minas e a Rádio Inconfidência. (Foto reprodução internet)
Segurança jurídica
Um dos motivos para que Minas Gerais esteja atraindo investimentos é a segurança jurídica tributária. Esse cenário foi apresentado pelo secretário-adjunto de Fazenda, Luiz Cláudio Lourenço Gomes, a deputados estaduais ontem. Ele acrescentou que essa segurança provocou “grande atração de investimentos, o que impactou numa maior arrecadação, que é sustentável”. Luiz Cláudio falou que “nosso Estado tem uma grande segurança jurídica tributária, o que é importantíssimo no cenário atual. O Brasil tem um passivo tributário judicial de cerca de R$ 1 trilhão. Então nossa situação tributária é complicada. Por isso, Minas defende uma reforma tributária ampla”. (Foto reprodução internet)