Os principais representantes do setor produtivo, da política e da sociedade estiveram reunidas ontem para comemorar os 14 anos da revista Viver Brasil, em um encontro que marcou também os primeiros quatro anos do governo de Romeu Zema. No Conexão Empresarial Conect4, que aconteceu no Buffet Catharina o governador Romeu Zema fez um balanço desses quatro anos de governo. Passadas as eleições, Zema afirmou que Minas caminhará com o governo federal e que tem grandes projetos para colocar em prática, dentre eles, a duplicação da BR-381 e o metrô de Belo Horizonte.
Antes de falar das dificuldades enfrentadas por Zema após uma “desastrada” administração do PT, ele disse que a sua reeleição foi o resultado desse trabalho para colocar as contas do estado em dia. A melhor campanha que levou a sua reeleição, foi o resultado do trabalho executado por ele e a sua equipe no governo. Essa foi a melhor das entregas e que foi reconhecida pelo eleitor, que o reelegeu no primeiro turno das eleições. Ele disse ter assumido em um dos momentos mais trágicos da história de Minas Gerais e foram longos meses até colocar as contas em ordem, para iniciar um segundo mandato diferente, a partir de janeiro de 2023. Será um mandato diferente com a construção do Rodoanel, a melhoria de toda malha do estado e a conclusão dos hospitais regionais.
Reclamações
Foram longos meses de reclamação dos prefeitos, que se queixavam do represamento dos recursos constitucionais que não foram pagos pela administração anterior e dos vários problemas estruturais, que foram se acumulando, desde a precariedade das rodovias a falta de medicamentos. A situação era tão dramática, com sucessivos erros, que era difícil, segundo Zema, colocar a culpa em uma só pessoa, “foi um acúmulo de ações inadequadas. Uma só pessoa não ia conseguir fazer tanto estrago”.
A situação em Minas chegou a um ponto, que ocorreram algumas inovações nessa longa lista de “estragos’, como o que aconteceu com os servidores públicos, que tiveram descontado em seus contracheques os empréstimos consignados, sem que o governo pagasse aos bancos, causando uma série de transtornos ao funcionalismo. Isso sem falar no atraso do pagamento dos salários, que só há 15 meses foram regularizados. Uma história, que começa a ser reescrita, antes mesmo da sua posse para um segundo mandato. A começar do relacionamento com o legislativo estadual. Ele lembra que foi eleito em uma candidatura solo, agora, conta com o apoio de um leque de partidos, que passam a fazer parte da sua base de apoio. Os muitos projetos engavetados, terão outro encaminhamento a partir da próxima legislatura. O Conexão Empresarial Conecta4 promovido pela VB Comunicação teve o patrocínio da Copasa/Governo de Minas, OAB-MG/CAAMG, São Vicente, Telemont e Urbana. (foto/Tião Mourão)
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