O governo Lula está em processo de revisão de despesas, mas as definições sobre os cortes seguem incertas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad(foto/reprodução internet), apresentou uma série de alternativas ao presidente, que ainda precisa tomar uma decisão. Apesar da pressão, a expectativa é de que uma resolução definitiva também não ocorra na próxima semana, uma vez que Haddad viajará à Europa e só retornará no sábado (9). O ministro avalia que esse tempo adicional pode aprimorar a qualidade das propostas de corte.
O pacote de ajuste estudado inclui uma proposta de limite para as despesas obrigatórias, que passariam a crescer até 2,5% acima da inflação, alinhando-se ao teto já estabelecido para outras despesas. Caso o crescimento das obrigatórias ultrapasse esse limite, um mecanismo de contenção seria acionado para evitar o descontrole fiscal e preservar o espaço para investimentos. A necessidade de conter o crescimento das despesas obrigatórias reflete a preocupação com a sustentabilidade fiscal, já que a expansão acelerada desses gastos coloca em risco os investimentos e a manutenção do arcabouço fiscal.
