A volta da CPMF não será aprovada. É o que acredita a quase metade dos 1,3 mil profissionais de contabilidade consultados pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP). Segundo o resultado da enquete realizada durante os meses de abril e maio, a maioria dos entrevistados (45%) acredita que, se a CPMF voltasse, o tumulto seria geral, com movimentos de rua e paralisações. “É um grande erro o governo insistir na recriação deste tributo, mesmo que com outro nome e sob quaisquer justificativas”, avalia Márcio Massao Shimomoto (foto), presidente da entidade. Caso a CPMF seja aprovada, ela pode vigorar até 31 de dezembro de 2019. Ainda de acordo com a enquete do Sescon-SP, para 33% dos entrevistados será inevitável o contribuinte arcar com mais impostos. Segundo eles, a relutância do governo em reduzir a máquina administrativa de maneira significativa fará com que um novo tributo seja criado. Outros 12% dos profissionais de contabilidade consultados acreditam que no último momento o governo encontrará outra saída que não seja a criação de mais um imposto para onerar o contribuinte. E para a minoria (9%), a CPMF retornará por falta de alternativa mais viável.