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Crise de dimensões imprevisíveis

Paulo César de Oliveira
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O ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), gravou um vídeo para as redes sociais defendendo as medidas que o governo tem adotado até agora para proteger os brasileiros do que chama de “duas ondas”: a primeira já atingiu o país “é uma calamidade de saúde pública” que segundo ele vem sendo enfrentada pela população com a proteção à saúde, inclusive com o isolamento. A segunda “onda”, na fala do ministro, vem na esteira da primeira e ameaça as empresas, os empregos com uma crise econômica “como nunca sofremos antes”. Paulo Guedes diz na gravação que a determinação do presidente Bolsonaro é de que nenhum brasileiro deixe de ser assistido pelo governo. Para cumprir esta determinação, o ministro diz que nos últimos dias foram lançados programas que envolvem a liberação de R$ 700 milhões que serão injetados na economia rapidamente. São mais de R$ 100 bilhões com antecipação de benefícios para aposentados e pensionistas; incorporação de um milhão e duzentas mil famílias ao Bolsa Família e pagamento de auxílios de R$ 600 para autônomos durante três meses. Também serão liberados recursos para empresas para pagamento de salários, como forma de garantir os empregos. Paulo Guedes fez uma enfática defesa do presidente Bolsonaro, garantindo que ele não está menosprezando as duas crises. O que ele tem feito, segundo Guedes, é lançar um alerta sobre a necessidade do país se unir para resistir ao risco de desorganização da economia, o que provocaria um colapso de dimensões imprevisíveis.

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