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Crise interna na Usiminas

Paulo César de Oliveira
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A crise interna da Usiminas agravou-se. Mais um membro do Conselho de Administração da empresa manifestou-se contrariamente à permanência do presidente interino Rômel Erwin de Souza. A representante da Previdência Usiminas no Conselho, Rita Rebelo Horta, recorreu à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) para que a instituição se posicione sobre a substituição. Na semana passada, um documento de mesmo teor já tinha sido entregue ao órgão, com assinatura de cinco dos 11 membros do Conselho. Eles querem o retorno do presidente eleito pelo conselho, Sérgio Leite, que ficou no cargo por quatro meses. Por meio de uma liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o grupo japonês Nippon Steel conseguiu manter Rômel na presidência. Ele está como interino desde 2014. Daniel Novegil (foto), presidente global da Ternium, é enfático ao dizer que Leite é, neste momento, o melhor nome para assumir a presidência da Usiminas. “Não acredito que a Nippon esteja agora em uma posição favorável. É do interesse dela que a Usiminas tenha o melhor CEO possível”, disse. Ele disse ainda que a proposta da Ternium é incluir no acordo de acionistas da siderúrgica um mecanismo de mediação de conflitos. A ideia é propor uma “cláusula de saída”, por meio da qual um dos sócios poderá comprar a participação do outro, prevalecendo a regra do melhor preço.

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