A CSN concretizou, nesta quinta-feira, a venda de R$ 263,3 milhões em ações da Usiminas, reduzindo sua participação de 12,91% para 7,92%. Essa movimentação é reflexo da coragem da desembargadora Mônica Sifuentes (foto/reprodução internet), do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6). Em 17 de julho, a desembargadora proferiu uma decisão apontando que a medida do Cade de 25 de junho, que concedia um prazo adicional de 60 dias para a venda das ações, cumpria apenas parcialmente a determinação judicial, sendo incompatível com o objetivo de romper a inércia institucional e exigindo providências concretas em defesa da lei concorrencial.
Apesar da venda, a participação da CSN ainda se mantém acima dos 4,99% estipulados pela decisão do Cade de 2014, o que significa que o processo de desinvestimento total não foi plenamente cumprido. O montante de ações comercializado por Benjamin Steinbruch foi adquirido pela Globe Investimentos S.A., empresa que integra o grupo J&F, da família Batista
A reunião do Cade para decidir a redução da CSN em sua concorrente a menos de 5% acontece na sessão deliberativo do próximo dia 06.
