A Dívida Pública Federal teve elevação de 1,83% em maio, em comparação a abril deste ano: passou de R$ 2,451 trilhões para R$ 2,496 trilhões. Os dados foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 1,64% e passou de R$ 2,333 trilhões para R$ 2,372 trilhões. DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional. Ela é paga em reais e captada por meio da emissão de títulos públicos. O motivo da elevação, informou o Tesouro, foi a emissão líquida, no valor de R$ 13,55 bilhões, mais o total de juros acrescidos à dívida no montante de R$ 24,70 bilhões.
Desvalorização do real aumentou a dívida externa
A Dívida Pública Federal externa (DPFe) registrou também, em maio, crescimento, de 5,53%, em comparação ao resultado do mês anterior: atingiu R$ 124,19 bilhões, equivalentes a US$ 37,07 bilhões, dos quais R$ 112,91 bilhões (US$ 35,52 bilhões) são referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 11,28 bilhões (US$ 3,55 bilhões) à dívida contratual. DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, “a variação (da DPFe) deveu-se unicamente à desvalorização do real frente às moedas que compõem o estoque da dívida externa”. O total de emissões da Dívida Pública Federal chegou a R$ 86,09 bilhões, enquanto os resgates ficaram em R$ 72,98 bilhões resultando em uma emissão líquida de R$ 13,11 bilhões. De acordo com a programação do Tesouro Nacional, a Dívida Pública Federal deverá encerrar o ano entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões.