Como era esperado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, ontem, manter a taxa Selic em 10,50% ao ano. A decisão foi unânime. Ou seja, todos os diretores do Copom, inclusive os indicados no governo Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (foto/reprodução internet), votaram para manter a Selic no atual patamar. Isso representa o fim de um ciclo de cortes da taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto de 2023. Nesse período, foram sete quedas seguidas. A Selic estava em 13,75% ao ano no começo do ciclo.
Repercussão da decisão
Para o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, a interrupção dos cortes da Selic é motivo de preocupação, “pois a política monetária ainda se apresenta restritiva, o que desencoraja investimentos e afeta negativamente a capacidade produtiva do país. Os resultados dessa política contracionista já são sentidos na economia: a expectativa é de um crescimento econômico mais moderado em 2024(2,0%) em relação a 2023(2,9%). Além disso, a indústria, segmento importante para a geração de emprego e