O motivo da dor de cabeça do ministro da Fazenda, Fernando Haddad(foto/reprodução internet), e que o faz insistir com o presidente Lula da necessidade de corte de gastos está no relatório “Estatísticas Fiscais”, divulgado pelo Banco Central, revela que o setor público consolidado –formado por União, Estados, municípios e estatais– registrou déficit primário de R$ 7,3 bilhões em setembro. O saldo negativo foi 59,4% menor que o registrado no mesmo mês de 2023, quando o déficit foi de R$ 18,1 bilhões. O resultado primário é formado pelo saldo entre as receitas e despesas, excluindo o pagamento dos juros da dívida.
Em setembro, o governo central teve déficit primário de R$ 4,0 bilhões. Os governos regionais (Estados e municípios) tiveram déficit de R$ 3,2 bilhões enquanto as estatais tiveram saldo negativo de R$ 192 milhões. Em 12 meses, até setembro, o setor público consolidado registrou rombo de R$ 245,6 bilhões. O saldo negativo nas contas públicas representa 2,15% do PIB (Produto Interno Bruto).