Depois do ajuste fiscal é hora de competitividade

Para o diretor de Políticas e Estratégias da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Coelho Fernandes (foto), falta ao governo aprofundar a agenda de competitividade. Segundo ele, alguns desenhos já foram traçados pelo governo nesse sentido, mas as intenções e ações precisam ficar mais claras. “As respostas que foram dadas à crise até o momento não enfrentam o problema da falta de competitividade”, salientou. Fernandes ressaltou que medidas já anunciadas como a nova rodada do programa de concessões, o Plano Nacional de Exportação, reformas do ICMS e do PIS/Cofins precisam ser acompanhadas e cobradas pelo setor produtivo. Para a indústria, é fundamental, de acordo com ele, iniciativas para evitar aumento de carga tributária, promover investimentos em infraestrutura, priorizar ações de desburocratização e de eficiência e produtividade.