O economista José Roberto Mendonça de Barros (foto), vê com preocupação a condução da política ambiental brasileira – segundo ele, em nome do combate à burocracia, deu-se a impressão de que a destruição de florestas estava liberada, o que se refletiu no aumento das queimadas no país. Ele avalia que ainda não está claro o tamanho do estrago que a crise da Covid-19 vai deixar na economia brasileira. No seu entendimento, o mês de setembro, quando o total de casos e mortes deve estar em uma clara curva descendente, será o momento do governo tomar a frente da reconstrução do país. Para Mendonça de Barros, o melhor caminho é incentivar concessões e privatizações, que têm efeito mais imediato na atividade econômica. “A infraestrutura é a única forma que eu imagino de sairmos do buraco em que estamos.”