Nos últimos meses, houve uma série de anúncios de governos que pretendem reduzir o uso do dólar em suas transações comerciais. A restrição à moeda americana no comércio, ao lado da queda de participação do dólar nas reservas internacionais globais, levantou – novamente – a discussão sobre uma possível “desdolarização”. No centro dessas propostas de substituição da moeda americana por locais está a China, que vem tentando minar a hegemonia do dólar. Desde o fim do ano passado, Pequim anunciou acordos com Argentina, Brasil, Rússia e Arábia Saudita para reduzir a dependência do dólar. Entre as intenções do governo de Xi Jinping (foto/reprodução internet), por óbvio, destaca-se a de aumentar a influência política e econômica da China no mundo.