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Desemprego fecha trimestre em alta

Paulo César de Oliveira
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A taxa de desocupação subiu em todas as grandes regiões do país, fechando o segundo trimestre do ano em 11,3% comparativamente ao mesmo período de 2015. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que as taxas são as mais altas já registradas para cada uma das regiões do país, desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), em janeiro de 2012. Na região norte, a taxa de desocupação foi de 8,5% para 11,2%; no nordeste, de 10,3% para 13,2%; no sudeste, de 8,3% para 11,7%; no sul, de 5,5% para 8,0%; e no centro-oeste, de 7,4% para 9,7%. No primeiro trimestre de 2016, as taxas haviam sido de 12,8% no nordeste, 11,4% no sudeste, 10,5% no norte, 9,7% no centro-oeste e 7,3% no sul. Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desemprego no segundo trimestre de 2016 foram observadas no Amapá (15,8%); Bahia (15,4%) e Pernambuco (14%), enquanto as menores taxas estavam em Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7%) e Rondônia (7,8%). Em Minas são um milhão e duzentos mil desempregados e na região metropolitana de BH o índice de desemprego atingiu 13,9%, a maior taxa desde que a pesquisa foi iniciada.

 

11,6 milhões de desempregados

Dados divulgados anteriormente pelo IBGE indicam que a taxa geral de desemprego, de 11,3% no trimestre encerrado em junho, é também a maior da série histórica e indicava uma população desocupada de 11,6 milhões de pessoas, um crescimento de 4,5% em relação aos primeiros três meses do ano. Quando a comparação se dá com o segundo trimestre do ano passado, no entanto, o aumento da população desocupada chegou a 38,7%. A pesquisa indica, ainda, que o nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 54,6% para a totalidade do Brasil no segundo trimestre deste ano.

 

Rendimento médio

Os dados da pesquisa indicam que três das principais regiões metropolitanas do país apresentavam um rendimento médio real habitual dos trabalhadores brasileiros acima da média nacional, de R$1.972. Na região sudeste, o rendimento médio real era no fechamento do segundo trimestre de R$ 2.279, no centro-oeste (R$ 2.230) e no sul (R$ 2.133). Já na região norte, ele ficou em R$ 1.538 e nordeste (R$ 1.334), em ambos os casos abaixo da média nacional. Por estado, o Distrito Federal apresentou o maior rendimento (R$ 3.679), seguido por São Paulo (R$ 2.538) e Rio de Janeiro (R$ 2.287). Os menores valores foram anotados no Maranhão (R$ 1.072), Bahia (R$ 1.285) e Ceará (R$ 1.296).

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