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Desemprego teve recorde em 2015. Agora é esperar 2016

Paulo César de Oliveira
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O Brasil perdeu 1,510 milhão de empregos formais em 2015, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho O resultado é o pior da série da pesquisa, iniciada há 31 anos, em 1985. Com tamanha baixa no mercado de trabalho formal, o estoque de trabalhadores que era de 49,6 milhões no final de 2014, recuou para 48,1 milhões no final de 2015. Além dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que englobam os trabalhadores celetistas, os números da Rais também incluem os servidores públicos federais, estaduais e municipais, além de trabalhadores temporários. A pesquisa, divulgada anualmente, é considerada uma das principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal brasileiro. A última vez que o país tinha registrado perda de empregos formais no acumulado de um ano tinha sido em 1992, quando foram eliminados 623 mil postos de trabalho. Em 2014, o Brasil fechou o ano com a criação de 623 mil empregos formais.

 

Rendimento médio cai também

Entre os celetistas, a queda do nível de emprego chegou a 3,45%, representando um declínio de 1.364.280 postos de trabalho, segundo o balanço. Já entre os estatutários a queda foi menor, de 1,51%, correspondente à eliminação de 135.738 empregos formais. A pesquisa aponta ainda que os rendimentos médios reais dos trabalhadores caíram 2,56% em 2015, na comparação com 2014. Em termos absolutos, a remuneração média individual passou de R$ 2.725,28 em 2014 para R$ 2.655,60 em 2015.

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