O número de pessoas que procuraram emprego em 2015, mas não encontraram, foi 42,5% maior do que em 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, 1,710 milhão de pessoas engrossaram as filas de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país, 510 mil a mais do que em 2014. Foi a maior alta da série. Já o contingente de pessoas ocupadas encolheu 1,6% em 2015 ante o ano anterior, para 23,342 milhões de pessoas. Isso significa que 369 mil pessoas perderam o emprego na passagem do ano. Trata-se da maior queda da história na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), com variações anuais desde 2004. Apenas no mês de dezembro, o contingente de desocupados avançou 61,4% em relação a igual mês do ano anterior. Isso significa que 659 mil pessoas passaram a buscar emprego no período. Na comparação com novembro, contudo, o indicador recuou 7,6%, com 142 mil pessoas a menos em busca de uma vaga. Já o número de pessoas empregadas recuou 2,7% em dezembro ante igual mês de 2014, com extinção de 641 mil postos. Na comparação com novembro, no sentido contrário, houve geração de 58 mil vagas, alta de 0,3% na população ocupada, apontou o IBGE. Em dezembro, ante novembro, a população inativa, que não trabalha nem busca emprego, cresceu 1,0%, um incremento de 203 mil pessoas.