A tensão entre Estados Unidos e China intensificou-se após a decisão de Donald Trump de implementar tarifas recíprocas, levando o governo chinês a anunciar uma retaliatória de 34% sobre as importações americanas. Essa resposta não apenas confirma a postura agressiva da China, mas também sinaliza uma escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, que juntas representam 43% do PIB global. Para Kristalina Georgieva (foto/reprodução internet), diretora do FMI, essa situação eleva o risco de uma recessão global e torna a possibilidade de um acordo muito remota. Entretanto, na contramão do conflito, o Camboja anunciou a diminuição das tarifas sobre produtos dos EUA, enquanto o Vietnã indicou disposição para zerar suas tarifas. Nos últimos dias, o mercado já sente os efeitos colaterais dessa disputa, com a perda de cerca de US$ 7 trilhões em valor de mercado, afetando gigantes como Nike, Apple, Tesla e Nvidia. A incerteza continua a permear a economia global enquanto os líderes mundiais discutem os próximos passos.