A eventual flexibilização dos pisos de Saúde e Educação no Orçamento da União pode contribuir para a reancoragem das expectativas de inflação no Brasil, avalia o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (foto/reprodução internet). Ele disse ver “com bons olhos a discussão sobre a desindexação dos pisos”. Estimativa do Tesouro Nacional aponta que, desvincular o gasto mínimo das pastas ao crescimento da arrecadação e à inflação, poderia liberar até R$ 131 bilhões para outros gastos até 2033, o que aliviaria o déficit fiscal. A previsão do mercado é de um déficit de 0,70% este ano, e de 0,63% em 2025, ante as metas de déficit zero para ambos os períodos.