O empresário Joesley Batista (foto/reprodução internet), o mesmo que virou símbolo da promiscuidade entre negócios e política, foi recebido por Donald Trump para discutir o tarifaço de 50% sobre a carne brasileira e o mercado de celulose. O encontro, semanas antes do aceno de Trump a Lula na ONU, mostra como interesses privados seguem abrindo portas na diplomacia. Joesley defendeu diálogo direto entre os governos, mas o que parece aproximação geopolítica nasce da pressão de grandes empresários brasileiros. A “química” entre Lula e Trump, exaltada em discurso, não brotou da diplomacia oficial, e sim do pragmatismo de quem não aceita perder mercado.