A Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou ontem que as exportações brasileiras vêm reagindo gradualmente à depreciação do real. No entanto, segundo a CNI, a reação ainda não é expressiva. A avaliação é feita com base no coeficiente de exportação que, no segundo trimestre, em comparação com o primeiro trimestre deste ano, registrou alta de 0,6 ponto percentual. O coeficiente mede, no âmbito da produção industrial brasileira, o montante destinado à exportação. Os dados estão no estudo Coeficientes de Abertura Comercial, elaborado pela CNI, em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). Segundo o estudo, o estímulo às exportações, representado pela desvalorização do real, não significa aumento automático nas vendas para o exterior. “A alta na quantidade exportada leva tempo devido às dificuldades inerentes à entrada em novos mercados”, informou o estudo.