Após dois anos de recuo, o PIB de 1% em 2017, frente a 2016, aliviou os empresários mineiros. O economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, afirma que o resultado veio ao encontro das expectativas do mercado. Para ele foi observada uma melhoria generalizada nos indicadores macroeconômicos relacionados ao consumo. Inflação baixa e consequente crescimento da massa salarial real, juros em queda e retomada do emprego foram ingredientes importantes para fomentar a volta do consumo familiar. “Isso fez o PIB do comércio crescer 1,8%, contribuindo para o desempenho favorável dos serviços”. Além do segmento, as atividades imobiliárias (1,1%), os serviços de transporte, armazenagem e correio (0,9%) e outras atividades (0,4%), alavancaram o resultado do terceiro setor. Apesar dos crescimentos de 4,3% na indústria extrativa e de 1,7% na de transformação, o setor secundário estagnou no último ano (0,0%), dada a contribuição negativa da construção.