Minas Gerais possui os sete maiores complexos de geração de energia solar no país e é o quinto maior produtor de etanol do país. Esses são pontos importantes para Belo Horizonte ter sido escolhida para sediar uma das reuniões preparatórias para a Cúpula do G20. Segundo o vice-governador Mateus Simões (foto/reprodução Internet), que participou da abertura dos trabalhos ontem, no Minascentro, “somos o estado dos elementos essenciais da transição energética (nióbio, lítio e terras raras)” e “Minas está disponível para acrescentar às discussões sobre sustentabilidade e transição energética”. Uma das principais metas determinadas pelo grupo é trabalhar para acelerar o acesso e reduzir o custo do financiamento para a transição energética justa e inclusiva, especialmente em países em desenvolvimento e economias emergentes.
Investimentos em hidrelétricas
Mateus Simões defendeu durante a abertura do encontro, que “temos que voltar a pensar na produção de energia hidrelétrica em Minas. Temos um potencial não utilizado considerável. Os estudos indicam que é possível dobrar a produção hidrelétrica em Minas Gerais. E não estamos falando da construção de grandes barragens, como foi o caso de Furnas lá atrás. Mas, preferia que esses investimentos não fossem feitos pela Cemig, que tem que concentrar seus investimentos na distribuição, precisamos fazer mais subestações e redes trifásicas”.