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Empresário da indústria está mais confiante

Paulo César de Oliveira
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O Índice de Confiança do Empresário Industrial alcançou 50,1 pontos em janeiro de 2017, o que significa aumento de 2,1 pontos com relação a dezembro. A informação foi divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). É a primeira vez que o índice sobe em três meses. Além disso, o indicador ficou um pouco acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa o pessimismo do otimismo. Com relação a janeiro de 2016, o índice subiu 13,6 pontos. No entanto, continua abaixo da média histórica, de 54,1 pontos. A confiança melhorou principalmente nas grandes empresas, onde o indicador do empresário passou de 50,3 em dezembro para 52,7 pontos em janeiro. Nas pequenas empresas, o indicador subiu de 44,4 para 46,3 pontos e nas médias, de 46,7 para 48,6 pontos.

 

Boa expectativa mesmo com percepção de piora

Na avaliação da CNI, presidida por Robson Andrade (foto), a melhora é resultado de fatores como o anúncio de medidas para recuperar a economia, a redução dos juros e a desaceleração da inflação. O indicador de expectativas para os próximos seis meses subiu de 51,6 pontos em dezembro para 54,7 pontos em janeiro. Mas os empresários continuam percebendo piora da situação atual da indústria e da economia. O indicador de condições atuais subiu de 40,7 para 41,2 pontos entre janeiro e dezembro, ainda bem abaixo da linha divisória dos 50 pontos. A pesquisa ouviu 2.791 empresas em todo o país entre 3 e 13 de janeiro. Dessas, 1.088 são pequenas empresas, 1.056 são médias e 647 são de grande porte.

 

Como pensam os mineiros

O índice de confiança dos empresários mineiros melhorou no primeiro mês de 2017, em relação a dezembro do ano passado, chegando a 49,4, bem próximo dos 50 pontos que separa a confiança da falta de confiança. Em janeiro do ano passado o índice estava em 32,5%, ou seja, total desconfiança no governo. Mas esse otimismo foi detectado nas grandes empresas. As médias e pequenas registram um índice de 41,4 pontos, ainda assim uma melhora de 2,2 pontos em relação ao último levantamento. As expectativas para os próximos seis meses também é de otimismo e chega a 53,7 pontos. O levantamento é realizado pela Fiemg, em parceria com a CNI.

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