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Empresário do agronegócio temem efeitos da guerra

Paulo César de Oliveira
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Setores do agronegócio brasileiro acompanha apreensivos a situação entre Rússia e Ucrânia, como é o caso da Faemg, entidade presidida por Antônio de Salvo (foto). Isso porque o agronegócio brasileiro depende de fertilizantes importados e a Rússia é a maior fornecedora do insumo. Além disso, o país europeu compra commodities e carnes do Brasil. Do total importado para a Rússia em 2021, 32% era da agropecuária, segundo levantamento do Comex Stat, do Ministério da Economia. A Ucrânia, por sua vez, é líder na produção de milho. Uma possível retirada do país do mercado internacional, diminuiria a oferta do cultivo, provocando uma alta no preço do grão, que é muito usado como ração, aumentando, os custos de produção na pecuária e das carnes nas prateleiras. (Foto reprodução internet)

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