O setor sucroenergético, representado em Minas Gerais por Mario Campos (foto), presidente da Siamig, está na expectativa da divulgação das diretrizes finais do RenovaBio. Lançado pelo governo no final de 2016, o RenovaBio tem como objetivo principal tornar a matriz energética brasileira mais renovável até 2030, para cumprir as metas de desenvolvimento sustentável assumidas pelo Brasil no Acordo de Paris. O pacto mundial teve o comprometimento de mais de 190 países com planos nacionais de combate ao aquecimento global. As propostas apresentadas pelo setor envolvem a diferenciação tributária entre o etanol e a gasolina, metas anuais de emissões de GEEs por segmento de combustíveis (ciclos Otto e diesel), linhas de financiamento mais adequadas à realidade econômica das usinas, expansão da bioeletricidade, inovações tecnológicas, aumento da eficiência dos veículos flex e instrumentos para a precificação de carbono.