A incerteza ficou para trás e a indicação de nomes como o de Sergio Moro e do economista Paulo Guedes para a equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, reforçam o otimismo dos empresários mineiros. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) deu um salto de 12,4 pontos, passando de 51,7 pontos para 63,3 pontos, o maior nível desde 2010, quando o índice chegou a 63,7 pontos. Essa quase euforia é devido também as medidas anunciadas tanto por Bolsonaro, quanto por Romeu Zema em Minas Gerais, segundo o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, como a redução da máquina administrativa, corte de despesas e da burocracia, principalmente na área ambiental.
Novos investimentos
Para Roscoe (foto), Minas Gerais está em situação de pré-colapso e não é, hoje, um lugar atrativo para se investir. Mas após as eleições o quadro começa a melhorar com a volta de investimentos e “até o governador eleito vendeu parte de suas empresas para um grupo francês, o que significa novos investidores no estado”. Roscoe pondera que o último grande investimento no estado aconteceu em 2013, com a implantação da Alpargatas, em Montes Claros.