A reforma da Previdência preocupa os agricultores mineiros. O temor é de que as mudanças que o governo federal pretende fazer afetem o homem do campo, “que sofreu para conquistar o direito da aposentadoria”, segundo a Faemg. A entidade está se articulando com outras entidades ligadas a agricultura e a pecuária para evitar que as mudanças acabem inviabilizando a aposentadoria no campo. Segundo o diretor da Faemg, Marcos Abreu e Silva (foto), até 1971 o trabalhador rural não estava na legislação trabalhista. Como eles não pagavam a Previdência, mas passaram a ter direitos, esse exercício de direito provoca um déficit elevado. Para o diretor da Faemg, “governo precisa ter imaginação para arrecadar recursos para suprir essa diferença”.