A família Diniz está cogitando vender sua participação no grupo Carrefour (CFRB3), tanto no Brasil quanto na França. A venda acontece após o falecimento de Abílio Diniz (foto/reprodução internet). Nos últimos 12 meses as ações da empresa caíram 16% na França, estando cotadas a € 13,30. Enquanto no Brasil a queda foi de -46%, a R$ 5,80 no último pregão.
Por conta disso, a família estaria avaliando, de forma cautelosa, o momento ideal para essa venda, mas querendo se antecipar a possíveis movimentos de outros acionistas. A expectativa é iniciar a venda antes que a família Moulin, controladora do grupo Galeries Lafayette, realize novos desinvestimentos no Carrefour. Isso porque se os Moulin venderem mais ações e o movimento pode impactar ainda mais os preços, que já estão próximos das mínimas de quatro anos.
Atualmente, a Península, holding da família Diniz, é a maior acionista do Carrefour, com 7,2% das ações no Brasil (R$ 880 milhões) e 8,06% do capital listado na bolsa de Paris (cerca de €720 milhões, ou R$ 4,4 bilhões).