A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) considera que a decisão da Câmara dos Deputados de derrubar os decretos que aumentavam a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para 2025 representa um avanço importante em prol da racionalidade tributária e da previsibilidade econômica no Brasil. Para o presidente da entidade, Flávio Roscoe (foto/reprodução internet), “trata-se de uma correção técnica necessária. O aumento da alíquota do IOF contrariava as melhores técnicas tributárias, além de impor ônus adicional ao crédito produtivo num momento em que a economia brasileira exige estímulos para crescer de forma sustentada”. O empresário acrescentou que pelo caráter regulatório e transitório do IOF, o tributo não deve ser utilizado como instrumento de arrecadação permanente, muito menos para compensar aumentos de gastos públicos. Além de criar insegurança jurídica e afetar negativamente a previsibilidade para planejamento financeiro, especialmente no setor industrial.