A decisão do Conselho de Política Monetária (Copom), de baixar a taxa de juros de 6% para 5,5% ao ano foi comemorada na Fiemg. O presidente da entidade, Flávio Roscoe, entende que a decisão foi coerente com a percepção generalizada de crescimento desapontador em meio a baixas pressões inflacionárias. Ele pondera que a atividade econômica exibiu estagnação na primeira metade do ano que pode ser atribuída, em parte, ao clima de incerteza decorrente, no plano externo, de perspectivas econômicas negativas, marcadas pelo agravamento de tensões comerciais, início de recessão da Europa, agravamento da crise na Argentina e por embates políticos domésticos. Roscoe (foto) explica que para tomar decisões de investimento, o empresário necessita entender como será financiado o déficit público e com as três opções disponíveis – aumento de tributos, emissão de dívida e aceleração inflacionária – desestimulam os negócios no país.