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Fiemg reclama de alta taxa de juros, que entrava a retomada do crescimento

Paulo César de Oliveira
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A decisão do Copom de manter em 14,25% a taxa de juros decepcionou o presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr. (foto). Para ele, a queda dos juros iria ajudar a consolidar a retomada da confiança do empresariado. “Não custa lembrar que a economia brasileira passa pela pior recessão da história, que a inflação está em queda e que estes inacreditavelmente elevados juros brasileiros, constituem um dos principais obstáculos ao investimento produtivo e à retomada da atividade econômica”. Olavo Machado lembra que desde que houve mudança no comando da economia, os empresários têm demonstrado que acreditam na possibilidade de que a condução consciente da política econômica seja capaz de contribuir para a retomada da atividade econômica o mais rápido possível. Mas, para concretizar esse cenário, é importante que se faça algo a respeito dos juros que sufocam empresas e famílias no país. “ Não podemos esgotar nossa capacidade de investir na produção com o pagamento destes juros desproporcionais”. Ele afirma que “a indústria, que paga os mais altos impostos no país, proporcionalmente ao que produz, sabe muito bem que essa ciranda vai terminar em carga tributária ainda mais alta. Precisamos nos mobilizar contra isso”!

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